  | 
| Didi, neto Otávio e bisneto Frederico. | 
Os filhos biológicos ou espirituais de Dona Didi aprenderam com ela uma importante lição – a doação! Sei que minha mãe era iniciada em várias correntes de pensamento místico e sua prática constante da chamada Lei de Amra acabou influenciando a todos que conviveram com ela, de maneira muito positiva.
  | 
| Didi e filha Clélia. | 
Há um antigo costume, registrado em todos os documentos Rosa-cruzes, denominado Lei de AMRA. Esta lei tornou-se uma doutrina sagrada entre os egípcios e, mais tarde, entre os judeus, em suas práticas religiosas. Foi finalmente adotada pelo cristianismo. Originalmente, tratava-se de uma lei mística e os estudantes  Rosa-cruzes ainda a consideram como tal, embora muitas religiões modernas a tenham transformado numa lei puramente material.
  | 
| Didi, Divina e Luzia Pimenta. | 
A Lei de AMRA é a seguinte: se você ora ao Deus do seu Coração, suplicando algum auxílio especial em caso de doença, preocupação, adversidade, tribulação ou problema financeiro, e sua prece, ou seja, sua petição, é atendida, você tem o dever de fazer uma compensação, não apenas  por meio de uma prece ou um sentimento de gratidão, mas também transferindo a outrem um parte da benção que recebeu.
  | 
| Air, Didi, e Sonia, 1982. | 
Se você pediu uma melhora de saúde, alívio de alguma dor ou algum sofrimento, a aquisição de alguma coisa material, ou auxílio em seus negócios e sua posição social, então, segundo a Lei de AMRA, você deve assumir moralmente o dever de destinar uma pequena quantia em dinheiro ou algum outro bem material, e fazer outra pessoa feliz ou em paz com o mundo. A menos que isto seja feito cada vez que você receba uma benção, você não poderá devidamente fazer futuras petições de outras bênçãos.
  | 
| Didi, Regina, Celina e Paulinha, 1993. | 
  | 
| Bené e Didi, 1997. | 
Como estudante rosa-cruz que sou pratico uma meditação que chamamos de Sanctum Celestial. Durante aqueles minutos de harmonização praticados regularmente, também estamos em busca de auxílio e bênçãos diversas. Assim,  procuramos adotar voluntariamente a Lei de AMRA, mantendo um envelope ou uma caixa em que depositamos algumas moedas a cada  vez que recebemos alguma resposta para nossa petição. 
  | 
| Didi e a neta Fábia, 1992. | 
As pequenas quantias assim depositadas podem ser mantidas como um fundo sagrado e nunca devem ser usadas para qualquer objetivo pessoal ou egocêntrico.
  | 
| Sonia, Clélia, Didi, Júnior e Regina. | 
  | 
| Neta Renata  com tio Air, 2012. | 
No final do mês, ou a cada dois meses, a quantia acumulada pode ser destinada a ajudar alguém que estivesse doente, alguma criança necessitada, algum movimento ou organização beneficente ou qualquer causa que julguemos pertinente. O próprio peticionário deve assumir o dever de, secreta e anonimamente, fazer algum bem com esse dinheiro.
Dona Didi praticava a caridade material, mental, emocional e espiritual no dia a dia e quem conviveu com ela pode lembrar-se de como  esse ensinamento  foi benéfico em nossas vidas.
  | 
| Dona Didi cuidava da Creche Casa do Caminho. |