sábado, 6 de agosto de 2011

AVÓ DE PRIMEIRA VIAGEM

Dona Didi deve estar orgulhosa da performance de sua filha Clélia, avó de primeira viagem! Os bisnetos gêmeos nasceram em Sampa, em 30 de julho. Compartilho o  glorioso desabafo de minha irmã - Clélia!


From: Clelia Araujo
To: Regina Araujo

Sent: Saturday, August 06, 2011 12:12 PM

Subject: Vó de primeira viagem


 Oi, Regi!
Clélia é a terceira filha de Dona Didi e agora avó!


Anteontem, meu neto  - Breno Gustavo -  recebeu alta da maternidade. Patty tinha saído no dia anterior e, então, na primeira noite ela e Gu dormiram lá na Tatinha porque a Pro Matre fica lá na região da Paulista. Quando o garoto recebeu alta, queríamos que eles continuassem lá porque ela tinha que ficar indo amamentar a Ana Júlia e a distância daqui da casa deles é enorme. Impossível ir e voltar para atender as duas crianças. Mas, o apê da Tata é muito pequeno e como aqui já estava montada a estrutura necessária para acolher os bebês, viemos para cá.


Então, ontem de manhã, ela amamentou o Breninho de manhã e foi embora pra maternidade. A prioridade é a Ana Júlia, que ainda estava na UTI. E esta avó, aparentando a maior segurança do mundo, ficou só com o garotinho. Ela tinha contratado uma senhora pra ajudante, mas a coitada é tipo a Maria, estabanada e inexperiente (em questões de crianças), então, coitada, não conseguiu me ajudar. Foi bom que ela fez a limpeza da casa, passou e lavou algumas roupas.


Osmais jovens  bisnetos de Dona Didi - Breno Gustavo e Ana Júlia.-
Mas, o único problema foi na hora do banho: como aqui não tem espaço pra usar aquelas banheirinhas modernas, a Tarsila tinha comprado aquelas normais, que vc coloca em cima da armação, na hora do banho. Resolvi dar o banho em cima da cama mesmo e pedi a ela pra lavar e passar álcool gel na banheira. E esquentar a água. Ela trouxe a banheira e despejou a água, enquanto eu limpava o Breno, que tinha feito cocô.


A essas alturas, ele estava berrando porque tava morrendo de frio, tadinho...a temperatura aqui está baixa e mesmo dentro do quarto todo fechado, vc pode imaginar o frio que ele estava sentindo...quando coloquei ele na banheira, vi que a água estava pouca e só então percebi que ela não tinha tampado o buraco de esvaziar a banheira.


Pra resumir, tive que dar um banho à jato, inclinando a banheira para aproveitar o pouco que restou da água. E o Breno Gustavo berrando...tadinho...começou a soluçar e só parou quando eu coloquei a roupinha nele...Ele é bonzinho, acho que vai ser igual ao pai. Dei a mamadeirinha e ele mamou na maior tranquilidade e adormeceu em seguida. Na verdade, ele não deu trabalho nenhum, mas como eu estava preocupada e tensa, devido ao fato dele ser tão pequeno e prematuro, qualquer mexida dele e choro me preocupava. Não tive coragem nem de tomar banho ou descer pra ver TV. Ele é muito pequenininho, nasceu com 2,160 e perdeu peso na primeira semana, como é normal...Então, vc pode imaginar o tamaninho. Chorou muito pouco durante o dia, mas depois do sufoco do banho, as demais mamadas e trocadas foram tranquilas.


Os pais só chegaram depois das 22 horas, porque Patty teve que amamentar a Ana Júlia à noite. Eu estava morta, mas feliz! A emoção de cuidar do Breno Gustavo foi incrível, particularmente por causa daquela impressão sobre a qual lhe falei. Tomei um banho depois que eles chegaram e não aguentei nem assistir o jornal da Globo, apaguei no sofá. Hoje, a Patty resolveu ficar aqui de manhã pra amamentar um pouco o filho e depois do almoço vai pra Maternidade cuidar da Ana Júlia. Então, meu turno hoje vai ser menor...hehehe.


Mais tarde, tem Goiás X Vila. Acho que vou descer com ele pra assistirmos ao jogo juntos e ele começar a sentir a emoção de ser esmeraldino...Tomara que o Goiás ganhe...


Beijo, Clélia.