Aleixo e Regina no Rio de Janeiro, em 24.08.2011 |
Eu já disse que mamãe foi presença marcante na vida de todos que a encontraram aqui nesta existência e uma comprovação é a variedade de depoimentos sobre a sua pessoa.
Como sua filha, eu convivi com ela pouco mais de cinco décadas e naturalmente a sua influência em minha vida foi grande.
Várias vezes, eu repito coisas sem pensar e de repente me lembro que estou reprisando as suas colocações.
Minha irmã Celina Araújo é cuidadora como sua mãe - Dona Didi! |
Quando adoecia, primeiramente, aceitava as suas receitas e muitas vezes os seus cuidados pessoais. Uma vez pegamos uma gripe da onda, creio que era a asiática. Meu marido, os dois filhos pequenos e eu ficamos muito mal, ninguém conseguia se levantar para ajudar o outro...
Didi, sobrinha baiana Tanit e filha Clélia, 1992. |
Quando tive tuberculose, ela costumava visitar-me às seis horas da matina, antes de ir à creche. Batia no liquidificador Erva Santa Maria e Confrei e me fazia tomar um copázio diariamente.
Didi, Divina e Luzia Pimenta, em meu apto Caimi. |
A maioria das pessoas se afastou à época, temendo contágio. As exceções foram minha amiga Divina, minha irmã Celina e mamãe!
Estou curtindo uma gripe há mais de uma semana agora. Quando penso que sarei, a danada me lembra de que ainda está em mim! Ontem não pude comparecer a evento familiar e comecei a suspeitar de dengue...
Nem imaginam como me lembro de Dona Didi nestes momentos...Mas meu marido Aleixo é incansável quando preciso dele – um anjo visível que foi colocado em meu caminho e cuja bênção sempre agradecerei!