sábado, 15 de outubro de 2011

INFLUÊNCIAS MATERNAS


Aleixo e Regina no Rio de Janeiro, em 24.08.2011
Eu já disse que mamãe foi presença marcante na vida de todos que a encontraram aqui nesta existência e uma comprovação é a variedade de depoimentos sobre a sua pessoa.

Como sua filha, eu convivi com ela pouco mais de cinco décadas e naturalmente a sua influência em minha vida foi grande.

Várias vezes, eu repito coisas sem pensar e de repente me lembro que estou reprisando as suas colocações.


Minha irmã Celina Araújo é cuidadora como
 sua mãe - Dona Didi!
Mas quando adoeço, sinto bastante a sua falta até hoje. Os filhos têm este hábito: qualquer probleminha precisam compartilhar com a mãe e eu não fui diferente.

Quando adoecia, primeiramente, aceitava as suas receitas e muitas vezes os seus cuidados pessoais. Uma vez pegamos uma gripe da onda, creio que era a asiática. Meu marido, os dois filhos pequenos e eu ficamos muito mal, ninguém conseguia se levantar para ajudar o outro...


Didi, sobrinha baiana Tanit e filha Clélia, 1992.
Mamãe morava no Setor Bueno naquela época e nos levou para a sua casa, armando pequeno acampamento com quatro camas de campanha em sua sala. De hora em hora ingeríamos suco de limão de suas mãos, além dos medicamentos para dor e febre. Sobrevivemos depois de uma semana sob seus cuidados eficientes e amorosos!

Quando tive tuberculose, ela costumava visitar-me às seis horas da matina, antes de ir à creche. Batia no liquidificador Erva Santa Maria e Confrei e me fazia tomar um copázio diariamente.

Didi, Divina e Luzia Pimenta, em meu apto Caimi.
A TB não foi localizada, mas fiz o tratamento da OSEGO por seis meses e não houve um dia sequer que ela deixasse de me perguntar se eu estava tomando a medicação corretamente.

A maioria das pessoas se afastou à época, temendo contágio. As exceções foram minha amiga Divina, minha irmã Celina e mamãe!

Estou curtindo uma gripe há mais de uma semana agora. Quando penso que sarei, a danada me lembra de que ainda está em mim! Ontem não pude comparecer a evento familiar e comecei a suspeitar de dengue...

Nem imaginam como me lembro de Dona Didi nestes momentos...Mas meu marido Aleixo é incansável quando preciso dele – um anjo visível que foi colocado em meu caminho e cuja bênção sempre agradecerei!

Um comentário:

  1. Hoje é dia dos Professores! Ministrei aulas por mais de quatro décadas, com prazer, apesar da falta de valorização da categoria!
    E hoje presto homenagem à minha mãe - a primeira mestra nesta vida - e a todos os meus outros professores ao longo de minha existência...

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