quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

REENCARNAÇÃO




Fabia e eu, 29.01.15.
Muitas universidades internacionais, legítimas referências da ciência, já possuem grupos de pesquisa sobre este importante tema. Seguramente chegará o dia em que a reencarnação também constará daquela lista progressiva de assuntos comuns. Aprendi com meus pais - Didi e José Araújo - a refletir sobre esta questão e desde os sete anos tenho convicção sobre a pluralidade das existências.
É preciso esclarecer que a preexistência humana não tem sido componente de ilusão de pesquisadores ou religiosos, mas é uma das convicções mais antigas da História. Aliás, sabe-se que um papiro egípcio de 5000 A.C. já a menciona. Outro, mais recente, batizado de “Papiro Anana” (1320 A.C.), expõe: “O homem retorna
Otavio, eu e Divina, 2014.
à vida várias vezes, mas não se recorda de suas pretéritas existências, exceto algumas vezes em sonho. No fim, todas essas vidas ser-lhe-ão reveladas.”
Na Grécia clássica, Pitágoras (580 a 496 A.C.), já divulgava a palingenesia (reencarnação). No diálogo Phedon, Platão cita Sócrates (469 a 399 acc.): “É. certo que há um retorno à vida, que os vivos nascem dos mortos”. Esta mesma certeza consta da maioria das religiões antigas, como o Hinduísmo, Budismo, Druidismo, entre outras.
A reencarnação está assinalada na Bíblia, vejamos: Jeremias (1:4-5): “Foi-me dirigida a palavra do Senhor nestes termos: Antes que eu te formasse no ventre de tua
Dona Didi, 1968,
mãe, te conheci; e, antes que tu saísses do seu seio, te santifiquei e te estabeleci profeta entre as nações”. Ou, no Novo Testamento: “Digo-vos, porém, que Elias já veio e não o reconheceram.” (…) “Então os discípulos compreenderam que (Cristo) lhes tinha falado de João Batista”. Até o quinto século o Cristianismo admitia a reencarnação!
A hipótese de que tenhamos uma única vida é inteiramente incompatível com a admirável perfeição existente em todo o universo conhecido. A insustentável ideia de que “aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso o Juízo” nem merece comentários adicionais. A concepção de que, após a morte do corpo físico, nossas individualidades se percam em um
Bisnetos D. Didi- Heitor e Ana Beatriz
enigmático NADA é, certamente, risível, pois o grande jargão científico estabelece que na vida “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Portanto, se temos tantas evidências a favor da reencarnação, é apenas questão de tempo para que todos aceitem esta tese. Afinal, a situação reflete a simples opinião dos acadêmicos que endeusam a densa matéria e de alguns obscuros e decrépitos teólogos. Todavia, queiram ou não queiram, gostem ou não gostem os
Dona Thalizia e Ricardo.
descrentes e ignorantes, daqui a alguns anos, ouviremos a Academia de Ciência declarar esta admirável comprovação como, há dois mil anos, Jesus informou a Nicodemos: “É necessário nascer de novo”.