sexta-feira, 16 de julho de 2010

Dona Didi com alguns dos tantos Irmãos do Caminho.


















Dona Didi com alguns amigos integram o quadro de Irmãos do Caminho no dia de seu aniversário.
Amigos que contribuem para a continuidade de seu trabalho.

Pela ordem: Air e Didi; Rosa Lya e Didi; Jenecy e Didi; Lourdes e Didi; Neusa(do Edy) e Didi; Zuleika(filha do Dr Célio) e Didi; João( esposo Nair) e Didi; Mário Startezini e Didi; Nair (esposa do senhor João) e Didi.

João e Nair foram os doadores do terreno da creche.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

DEPOIMENTO DA HELEN SOBRE A Dª DIDI

Conheci Dona Didi em 1995. Ela Morava na Rua 4, no Edifício Trianon, no centro da cidade, com seu companheiro Sr. José, e administrava o Centro Espírita Irmãos do Caminho. Nossa relação foi possibilitada não por crenças comuns, pois não sou espírita, mas por minha amizade com sua filha Regina Lúcia de Araújo. Visitei-a algumas vezes em sua casa e também tive oportunidade de vê-la atuando no Centro Espírita em uma sessão para a qual tive a sua permissão para participar. Foi uma experiência mágica, Dona Didi liderava com uma energia mística e muito amor. Ao final, cumprimentou a todos os médiuns individualmente, agradecendo o trabalho realizado e, ao me cumprimentar, disse: “Ô cavalinho bom!”. Regina depois me explicou que ali não era apenas a D. Didi, mas o espírito que ela recebia. Seja como for, havia sua força conduzindo tudo. Era uma mulher admirável, também, na relação familiar, amorosa e presente na vida de seus filhos. Queria cuidar sempre, sem fazer distinção.  

Foi sempre muito carinhosa e maternal comigo. Quando estava grávida de dois meses de meu filho Lucas, em janeiro de 2003, encontrei Dona Didi em uma comemoração de aniversário da Regina, minha barriga ainda não aparecia e poucas pessoas sabiam de minha gravidez. Dona Didi olhou para mim durante quase todo o tempo e, quando veio se despedir de mim, disse-me coisas lindas sobre o Lucas: “O ser que você carrega na barriga é um espírito de luz e muito especial” e orientou-me de quanto importante era sua chegada. Fiquei muito emocionada por suas palavras e pela força de sua intuição que me percebeu grávida e, mais que isso, percebeu a presença de meu filho e toda sua luz. Em nossa pequena convivência, ficaram essas boas lembranças de Dona Didi e uma enorme admiração por sua vida, sua integridade, sua fé, sua dedicação amorosa às obras de caridade e à família que criou.


HELEN SUELY SILVA AMORIM -  15/07/2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Depoimento da filha espiritual de Dona Didi - BENÉ
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Benedita Claudina de J. Dias


Bené, 2010.
Bené, DIDI, José Nascimento e Raimundo, 1997.
Arrumei um emprego de doméstica e foi aí que conheci a D. Didi, eu tinha 15 anos. Fui morar em sua casa, ajudando nas tarefas domésticas e a cuidar das gêmeas que tinham um ano na época, 1962. Ela incentivava o estudo e frequentei a mesma escola que suas filhas as quais ainda considero irmãs. Eu vinha de um período difícil de minha vida, pois tinha perdido minha mãe há uns 2 anos atrás e não conseguia me recuperar do golpe e da revolta com Deus por ter me deixado e a meus 5 irmãos pequenos órfãos e abandonados. Minha mãe suicidou-se com 37 anos, depois de ser desenganada pelos médicos do Hospital do Câncer de Goiânia. Então, DEUS colocou a D. Didi em minha vida como substituta espiritual para consolar-me! Por dois terços de minha vida, ela foi meu porto seguro. Tive exemplos de bondade e trabalho social. Sempre choro quando paro para pensar nesse tempo. Foi nessa época que conheci o espiritismo com tão bons exemplos de ajuda ao próximo.


Dona Didi testenémunhando casamento civil da Bené, em 1991.
Junto com meu marido Raimundo, fiz várias viagens com a D. Didi e essas sempre foram ótimas! O fato de eu estar praticamente morando em Caldas Novas deve-se ao fato das várias vezes que viajamos para lá e acabei apaixonando-me pela cidade. Em todas as crises e problemas da minha vida, eu sempre senti-me amparada só por saber que D. Didi existia e eu podia contar com a sua força espiritual numa necessidade!

Dona Didi e Bené, 2002.
Tenho vários trabalhos de crochê que ela fez pessoalmente e deu-me de presente. Com ela eu aprendi que mesmo com todos os nossos defeitos também temos capacidade de praticar o bem. Ela nunca foi à minha casa sem lembrar-se de levar-me uma lembrancinha; mesmo sabendo que naquela época eu não podia retribuir com nada material. Ela amou-me de graça sem esperar por qualquer retribuição. Este é o verdadeiro amor por outro ser humano que todos nós deveríamos praticar. Foi o exemplo dela!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Depoimento da Adriana Sampaio - Atual secretária do Irmãos do Caminho.



Quando você conheceu a Dona Didi?

Eu era uma pré-adolescente quando conheci a Dona Didi, pois fui colega e tornei-me muito amiga de suas filhas gêmeas, Celina e Luiza. Assim, freqüentei a sua casa, desde então. Dona Didi era do tipo mãezona, acolhedora, brava de vez em quando, ela era mil pessoas em uma só, ajudando sempre os pobres e enfermos, pessoa muito dinâmica, com uma filharada, o marido doente, depois, viúva, na verdade, uma guerreira!
Qual a sua opinião sobre a Dona Didi, como pessoa e como médium?
Como médium era de uma capacidade extraordinária. Desenvolveu inúmeros tipos de mediunidade, vinha gente do exterior para consultá-la, trabalhou em curas maravilhosas, com a entidade Pantera e o Dr. Fritz. Ela ajudou muita gente durante décadas. Meu tio veio ser médium aqui, tornou-se outra pessoa - o Tio Tonho. Ele mudou de plano aos 32 anos, no Rio Araguaia, e, em sua passagem, testemunhas afirmam que ele chamou em voz alta pelo Pantera. Foi trazido para o CEIC pela tia Margot e pelo tio Coró (Coronel Joaquim), completamente obsedado na época e teve uma vida ótima depois que freqüentou o centro, por alguns anos.

Você freqüentou o CEIC em seus anos iniciais?
Sim. Freqüentei o centro desde muito jovem, primeiramente curiosa, como expectadora; depois me tornei médium, trabalhando como auxiliar da guardiã Mariazinha, permanecendo no CEIC até o afastamento da Dona Didi. Afastei-me por incompatibilidade de horário naquele momento de minha vida. Voltei em 2006.

O que tem a relatar sobre a história do CEIC?
Posso relatar que comigo mesmo foi ótimo. Quando vim pela primeira vez, eu estava em uma fase difícil, me separando, doente em todos os sentidos, vendo-me como única vítima da situação. Então, uma entidade veio falar comigo, me deu uma chamada, eu precisava escutar o que ouvi. Ressalto a seriedade como tudo é tratado aqui, a gente faz a caridade, mas todos são chamados à atenção quando necessário. Isto sempre fez parte da história da casa, de nossa egrégora.