Eu era uma pré-adolescente quando conheci a Dona Didi, pois fui colega e tornei-me muito amiga de suas filhas gêmeas, Celina e Luiza. Assim, freqüentei a sua casa, desde então. Dona Didi era do tipo mãezona, acolhedora, brava de vez em quando, ela era mil pessoas em uma só, ajudando sempre os pobres e enfermos, pessoa muito dinâmica, com uma filharada, o marido doente, depois, viúva, na verdade, uma guerreira!
Qual a sua opinião sobre a Dona Didi, como pessoa e como médium?
Como médium era de uma capacidade extraordinária. Desenvolveu inúmeros tipos de mediunidade, vinha gente do exterior para consultá-la, trabalhou em curas maravilhosas, com a entidade Pantera e o Dr. Fritz. Ela ajudou muita gente durante décadas. Meu tio veio ser médium aqui, tornou-se outra pessoa - o Tio Tonho. Ele mudou de plano aos 32 anos, no Rio Araguaia, e, em sua passagem, testemunhas afirmam que ele chamou em voz alta pelo Pantera. Foi trazido para o CEIC pela tia Margot e pelo tio Coró (Coronel Joaquim), completamente obsedado na época e teve uma vida ótima depois que freqüentou o centro, por alguns anos.
Você freqüentou o CEIC em seus anos iniciais?
Sim. Freqüentei o centro desde muito jovem, primeiramente curiosa, como expectadora; depois me tornei médium, trabalhando como auxiliar da guardiã Mariazinha, permanecendo no CEIC até o afastamento da Dona Didi. Afastei-me por incompatibilidade de horário naquele momento de minha vida. Voltei em 2006.
O que tem a relatar sobre a história do CEIC?
Posso relatar que comigo mesmo foi ótimo. Quando vim pela primeira vez, eu estava em uma fase difícil, me separando, doente em todos os sentidos, vendo-me como única vítima da situação. Então, uma entidade veio falar comigo, me deu uma chamada, eu precisava escutar o que ouvi. Ressalto a seriedade como tudo é tratado aqui, a gente faz a caridade, mas todos são chamados à atenção quando necessário. Isto sempre fez parte da história da casa, de nossa egrégora.
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