Vó Didi, Flavia Moura e Clélia, 1981. |
Não somos seres humanos tendo uma
experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana.
Pierre Teilhard de Chardin.
Se para o espírito tudo é uma
questão de sintonia mental para a formação de seu ambiente fluídico, importará
sempre e muito mais a qualidade de seu pensamento para viver o carnaval, pois a
atração dos fluidos espirituais se dará pela Lei da Similitude (semelhante
atrai semelhante). E aqui, como simples exemplo, cabe
uma reflexão sem
preconceitos.
Aleixo e Regina, 23.02.2014. |
Quem estará fazendo uma melhor
sintonia no carnaval: o mestre da bateria de uma escola de samba que, com muito
amor, disciplina e trabalho, tem o coração grato a Deus por poder proporcionar
momentos de alegria e emoção num sambódromo; ou aquele que se entristece,
isolando-se nos bares das esquinas para ficar longe da folia e da multidão?
Por favorecer esse entendimento
da vida em sua
dimensão maior, o espiritismo amplia as possibilidades de
felicidade. Sua missão consoladora acaba por proporcionar a formação não de
adeptos tristonhos e taciturnos, mas de pessoas alegres e otimistas,
esperançosas de um futuro melhor. A verdade é que essa mesma compreensão
doutrinária nos permite também a análise de nossos acertos e desacertos, sobre
o que entendemos por felicidade na Terra, uma morada ainda de provas e
expiações.
Gêmeas Araújo, 1967. |
Assim, é fácil perceber que
trazemos represadas em nosso íntimo ansiedades e fantasias, desejos incontidos,
fáceis de serem exteriorizados em momentos de maior permissividade. O carnaval
acaba por se prestar à exteriorização desses anseios mais íntimos. E aí todo
cuidado é pouco. É preciso, pois, estarmos muito atentos à vigília do nosso
campo mental, pois onde quer que coloquemos nossas aspirações, aí encontraremos
intercâmbio. Texto extraído de: blogharmoniaespiritual@gmail.com
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