Falas soltas sobre a Dona Didi, pelo Sr. Edy Machado de Simone, em 22 de maio de 2010.
Conheceu Dona Didi no C. E. Irmãos do Caminho, em 1983, no atual endereço, na Av. Ricardo Paranhos, mas já havia visitado a outra sede do setor oeste, alguns anos atrás.
Desde então, sempre acompanhado de sua esposa Neuza Mathias, não pararam mais de freqüentar e colaborar com os trabalhos assistenciais mantidos pelo centro.
Antes disso, Neuza já freqüentava a Irradiação Espírita, na Vila Nova. Mais tarde ambos passaram a freqüentar o Centro E. Irmãos do Caminho que era presidido pela Dona Didi.
Presenciou, por várias vezes, trabalhos mediúnicos da Dona Didi, tanto como consulente, como médium gerador de energia dos trabalhos de cura.
Recorda-se de que as sessões públicas se dividiam entre os dias da semana da seguinte forma:
Às segundas, sessões kardecistas, às quartas-feiras, sessões de cura com o Mentor Espiritual Dr. Fritz e às sextas, fechavam-se as portas pontualmente às 19h30 para os trabalhos de Umbanda.
Nessa época o centro não era conhecido como Irmãos do Caminho, e, sim, Centro da Dona Didi. Sua fama para a assistência era grande e atraia gente até de outros países.
Uma das irmãs de trabalhos espirituais era a Mãe Chica que com suas garrafadas engravidava as mulheres que tivessem alguma dificuldade para ter filhos e os conselhos da mãe Francisca aproximavam os casais em crise. Mãe Francisca é o espírito de uma preta velha, usava a linguagem própria dos escravos e demonstrava conhecimentos fitoterápicos surpreendentes.Várias mulheres grávidas freqüentavam às sextas-feiras e faziam seu pré-natal com a mãe Chica. Foi o caso de nossas irmãs: Fiinha, Diana e Regina, dentre centenas.
Teve bons companheiros de trabalho que a lembrança não apaga; à frente da Mocidade atuante estavam os irmãos Saulo e Marco Aurélio que mantinham o forte, gratificante e compensador trabalho com a campanha Alta de Souza.
A cambonagem era executada pelos irmãos Dimas, Mario Scartezini e Mariazinha. Havia bons palestrantes e entre eles Dr. Cacildo que até hoje nos presenteia com suas palestras.
Citou ainda alguns dos velhos companheiros de trabalhos assistenciais como dona Benedita, Fiinha, Deolinda, Dr. Célio, Anita, Mariazinha, Rosalya, Jenecy, Edson, Ady, Zuleica, Divina, Elcyr, muitos dos quais ainda fazem parte das atividades do centro.
Junto com sua esposa, pelo período de 1983 a 1985, colaboraram intensamente na Creche Casa do Caminho. Depois, dedicou-se mais aos estudos e às palestras encerrando suas atividades neste centro, recentemente, por motivo de doença, como um dos coordenadores das sessões públicas vespertinas.
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