Comentário sobre a DONA DIDI, da filha Sônia Cristina
Olá, minha irmã!
Foto tirada na minha cozinha, no setor Marista, talvez em 95 ou 96. |
Estava me lembrando de quando a mamãe ia me visitar junto com o seu Zé... Ele adorava uísque com água de coco....E, eu, sabendo disso, pedia ao senhor Alberto, que trabalhava lá em casa, para retirar cocos do quintal e fazia gelo para quando o seu Zé fosse lá em casa, servir pra ele no uísque...Ele ficava muito feliz e mamãe feliz com a alegria dele....
Quando me formei em biomedicina, eles tinham viajado pra Manaus e compraram pra mim um estetoscópio... Eles me deram com uma satisfação tão grande, que não tive coragem de explicar que eu não ia usá-lo... Que eu nem ia exercer essa profissão, que tinha formado nisso mais por causa do Leonardo, mas que com o tempo e estudo da doutrina, eu havia entendido o porquê do desencarne do Leo, e que o erro do laboratório foi apenas a oportunidade de resgate do espírito dele.
Mamãe também adorava dar presentes... E, quando, às vezes, eu ia visitá-la, na hora de ir embora ela me dava alguma coisa e eu me sentia mal, queria que ela soubesse que a mim, ela não precisava de dar nada além do amor que eu sabia que ela tinha por mim....Mas me calava...
Por que não disse a ela sempre tudo o que sentia, todo o amor, carinho, respeito e a admiração que sentia por ela???
E eu me achava "pegajosa" por estar sempre abraçando as pessoas que amo... É que eu pensava que um abraço dado com amor não necessita de palavras...ME ENGANEI......
Sônia Cristina de Araújo
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