Dona Didi, quando Elcyr começou a frequentar o CEIC, 1970 |
Com Dona Didi, nós organizávamos almoços em benefício das obras assistenciais. Naquela época as coisas eram mais difícies, nós fazíamos o almoço e arrumávamos tudo, além de vender os ingressos. Separávamos por grupos: grupo do frango, da maionese... Eu pertencia a este último. Também assumi por quase dois anos a direção da Creche Casa do Caminho, trabalho difícil, mas deveras gratificante! Depois que terminou o meu período, Dona Didi me substituiu, permanecendo por quase vinte anos na coordenação, até o seu afastamento da entidade.
Dª Didi era incansável em todos os setores, como médium, como administradora da entidade, como irmã e mãe! Naquele tempo a freqüência dos médiuns era diferente. Eu fiz odontologia, porém já não exercia há bastante tempo. Mas a maioria da equipe feminina era constituída apenas de donas de casa. Hoje, todo mundo trabalha fora. Houve muita modificação na sociedade e isso refletiu em todos os setores.
Dona Didi e seu neto Amaro, em 2004, aos 83 anos. |
Lembro-me de um dia especial em que o Dr. Eurípedes Barsanulfo veio à minha casa por intermédio de Dona Didi, quando minha mãe estava doente. Eu já morava aqui neste apartamento. Ele falou muito bonito e comoveu a todos os presentes. Minha mãe havia conhecido o Dr. Eurípedes quando menina, em Sacramento, MG, e ele se tornou o mentor de nossa família. Minha avó morava lá na terra do Dr. Eurípedes.
Como disse anteriormente, conheci a Dona Didi, em 1970, no Centro Espiritualista Irmãos do Caminho. Meus pais, quando vinham a GYN, também iam ao centro tomar passe e buscar a sua água fluída. Quando meu pai faleceu, minha mãe veio morar comigo, permanecendo até 96, quando mudou de plano espiritual. Dona Didi sempre lhe deu muita assistência!
Eu nasci em berço espírita. Há 35 anos freqüento o centro. Antes eu o fazia três vezes por semana. Agora o faço duas vezes por semana, junto com meu filho Régis. Trabalhando no centro com Dona Didi, tive bastante contato com Ramayara e também atuei na sala de cura do Dr. Fritz, além dos outros trabalhos regulares.
Jenecy, Dona Didi e Maria Amélia, em 2004. |
Para descrever a Dª Didi, eu só posso dizer que ela era uma mãezona para todos nós, inesquecível, trabalhava incansavelmente e se houver bônus hora, com certeza ela conseguiu todos os possíveis por meio de seu trabalho de dedicação e amor ao próximo.
Lembro-me, ainda, do nome de alguns médiuns que freqüentaram o CEIC na época de Dona Didi: Maria Máris, Mariona, Emilse, Agostinha, Torres, Abadio, Edson, Dimas, Nair e João, Lourdes, Benedita, Tiana, Air, Edy, Jésus, Zuleica e seu pai Dr. Célio, que fazia palestras.
Os trabalhos de cura eram maravilhosos, saíamos para realizá-los na mata ou na cachoeira. Só quem teve o privilégio de participar daquela energia que nos envolvia a cada bênção recebida pode avaliar as maravilhas que presenciamos ao lado de Dona Didi.
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