domingo, 5 de junho de 2011

DEPOIMENTO DO RICARDO ABRAHÃO SOBRE DONA DIDI

Ricardo Abrahão, 2010.
Conheci Dona Didi em GYN no ano de 1993, quando vim para o casamento de sua neta Fábia. Quando cheguei à casa de sua filha Regina eu me sentei para tomar o café e poucos minutos depois a Dona Didi veio me visitar. Essa foi a primeira visita que recebi em GYN. Ela entrou, fechou a porta, colocou a bolsa sobre a cadeira na sala, olhou para mim com atenção e disse já com os braços abertos: - "Que simpatia"! E me abraçou! Ela foi bem efusiva comigo e nunca esquecerei o seu carinho.

Cheguei dias antes, mas no dia do casamento fomos bem cedo para a chácara do evento, junto com Dona Didi, Regina, Otávio e as crianças: Paulinha e Vitor Hugo, daminha e pajem da noiva, especificamente. Dona Didi e Regina iam arrumar o cabelo e a fazer a maquiagem lá. Lá estava também o pessoal da floricultura, do Buffet e o cabeleireiro contratado pela família. Conversei muito com Dona Didi naquele dia e também outras ocasiões.

Almoço na chácara com amigos e familiares
 do casal: Regina Aleixo.
Enquanto esperávamos os preparativos, conversávamos e apreciávamos a beleza do lugar. Foi um casamento pela manhã, estilo francês, tudo de muito bom gosto. Quando os convidados começaram a chegar, ela foi receber as pessoas como uma das anfitriãs e avó da linda noiva.

Depois eu encontrei a Dona Didi em sua casa, onde fui convidado para um lanche. Com sua simpatia expansiva,  ela me falou dos trabalhos que desenvolvia no CEIC. Então, visitei também o centro Irmãos do Caminho, no qual ela dirigia a parte espiritual e ainda atuava como presidente da casa e da creche. Ela falava empolgada da Creche Casa do Caminho, aonde ela ia diariamente e tratava as crianças com verdadeiro amor materno.
Depois disso, nós nos encontramos várias vezes e ficou claro o grande carinho que ela tinha por mim e que eu retribuía por questões de afinidade espiritual.

Regina, Lourdes e Ricardo em 5.6.2011.
O que me marcou particularmente foi uma de suas expressões quando me ouviu cantar no lançamento do livro de sua filha - Presente de Meiga -, que aconteceu em 25 de novembro de 1996, revelando a sua sensibilidade para a música clássica. Cantei Schubert, Schumann e Carlos Gomes e ela ouvia embevecida. Nunca esquecerei a sua expressão de encantamento que me tocou profundamente.


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