terça-feira, 8 de outubro de 2013

NOSSOS CORAÇÕES CHORAM


Jenecy, Air e Janete, 20.04.2013.
Um misto de sentimentos nos permeia o coração nesse momento: profunda tristeza, desilusão, desapontamento. Quando procuramos uma Casa de Oração para trabalharmos na Seara do Bem, acreditamos que nela, diferentemente das dificuldades e problemas que vivenciamos em nosso dia a dia, encontraremos harmonia, incentivo, motivação e companheirismo.

         E chegamos até os “Irmãos do Caminho”, onde fomos acolhidos e que nos fizeram acreditar que teríamos encontrado o nosso eixo na Terra, lugar onde aprenderíamos a diminuir nossas mazelas e a nos equilibrar, enfim, nos tornarmos pessoas melhores. Aqui fizemos o nosso compromisso de auxiliar, amparar, compreender o próximo sem julgá-lo e sem esperar retribuição, com base nos ensinamentos do nosso Mestre Jesus. E ao nosso Mestre, recorro neste instante, para nos recordar mais uma de suas lições:

Crianças na Creche Casa do Caminho
Encontravam-se os discípulos reunidos discutindo quem deveria substituir Jesus quando ele se fosse, qual deles seria o melhor. E Jesus, qual um servo da época, colocou uma toalha na cintura e pôs-se a lavar os pés dos apóstolos e lhes disse: “Quem quiser ser o maior, sirva os outros, porque o maior é sempre aquele que serve mais.”

E nos deixou além dessa lição, várias outras que não foram entendidas por nós, pois bastou que ele retornasse à pátria espiritual, para que os cristãos começassem a brigar pela Terra Santa! E a humanidade já presenciou imensas atrocidades, nunca antes vista, em nome de Deus e de Jesus! Tomadas as devidas proporções, é exatamente o que presenciamos nos dias de hoje no nosso Centro Espiritualista, a briga pela Terra Santa!

Air, Didi e Sonia.
Há cerca de dois meses, o coordenador mediúnico do Centro, Luis Fernando, convocou uma reunião, e com um tom ríspido e severo, de forma veementemente dura, imputou ao presidente, o Sr. Air, o acometimento de uma falta de respeito ao nosso regulamento, que proíbe que pessoas da assistência ministrem o passe, assim, como também, os médiuns do Irmãos Caminho sejam médiuns em outras Casas.

         Tal quebra a um dos principais deveres a nós impostos teria ocorrido, no momento em que ele teria colocado sua esposa como passista, sendo ela da assistência, sem o uso do uniforme e ser presidente de outra Casa. Disse ele, que, em função do cargo de coordenador mediúnico, teria atribuição e responsabilidade para apontar tal erro, posto que, inclusive, vinha enfrentando várias dificuldades para administrar a disciplina aos médiuns e que não teria como cobrar nada se o próprio presidente não fosse um exemplo e que, o que cabe a um, deveria servir para todos, até para ele. Alegou também, que a sua atitude em levar essa questão ao conhecimento geral e não tê-lo conversado em particular seria porque o presidente estaria incorrendo no mesmo erro pela terceira vez. Que a sua inobservância ao regulamento teria sido causa de enormes desequilíbrios no passado, citando os nomes de alguns médiuns que já trabalham na Casa e que trouxeram muita desarmonia, motivados, disse ele, pela indisciplina do presidente. Terminada toda a explanação exaltada do médium Luis Fernando, ouvidos os presentes, e o presidente, em nenhum momento demonstrou rispidez ou descontrole, com a fala mansa e calma que lhe é própria, pediu então ao irmão Luis Fernando, que já que tinha apontado tantos problemas em sua gestão, trouxesse posteriormente, as soluções.

E começamos um trabalho espiritual, no qual uma entidade, uma
Neusa e Edy de Simone Machado
das escoras da Casa, se manifestando repetiu: “Eu derrubo um a um aqui, mas não deixo essa Casa cair, pois se ela cai, eu não subo!” (palavras que dão medo, pois sabemos que somos cobrados mesmo pelo mal que causamos, e quem não acredita nisso, com o perdão da observação, não deveria se dizer médium de Umbanda). Disse que faria um trabalho para trazer de volta a harmonia, pedindo, então, que a Senhora Janete saudasse a estrela da Casa como sinal de respeito às entidades que lá trabalham (hábito que todos nós médiuns que trabalhamos temos, ao entrar e sair daquele terreiro), mas ela, humildemente, se recusou. Naquele momento, ficou claro para nós que a Irmã Janete (que sem a menor sombra de dúvida é uma enorme colaboradora de nosso Centro, sendo sempre muito solícita e afetuosa com todos nós, de uma reputação e caráter ilibados) não poderia ter trabalhado mediunicamente na Casa.

         E, assim, conforme fora solicitado pelo Presidente, em uma nova reunião, o Coordenador Mediúnico trouxe várias propostas para melhorar a frequência e o andamento dos trabalhos. Propostas essas formuladas através do que ele, Luis Fernando, havia ouvido como solicitação dos próprios médiuns. Ouviu-se, então, um a um, cada qual levantando o seu ponto de vista. Marcou-se uma nova reunião onde foram votados quesito por quesito.

Até este momento, o Sr Air, apesar de visivelmente abatido e
Entrevista de Jenecy, 2011.
calado, havia demonstrado total lisura de caráter e resignação, elementos admirados por todos nós, que tínhamos nele muito mais do que um simples presidente eleito, e sim, um líder, um pai que auxiliava seus filhos na difícil caminhada do bem, nos ensinando o que é certo e o que é melhor a fazer. Quando foram estabelecidas as votações e na medida em que as propostas do Presidente foram sendo recusadas pelos médiuns, este começou a se portar de maneira impaciente e contrariada e, dai por diante, foi nos dando mostras de um perfil cada vez mais desconhecido por nós.

         Cabe ressaltar com a devida importância, que ao nos colocarmos favoráveis às questões levantadas pelo Coordenador Mediúnico, que iam em desacordo com as vontades do Presidente, não nos colocamos em hipótese alguma a favor do médium Luis Fernando e contra o Sr. Air. Essa nunca foi a intenção de nenhum de nós, porque estávamos todos a favor do que acreditávamos ser melhor para a Casa, daquilo que seria mais fácil para nós como médiuns, para que pudéssemos melhorar a nossa frequência (mudança no horário das sessões), ou fomentar a nossa motivação (aprimorar os nossos trabalhos na linha da Umbanda). Até porque, não fizemos o nosso compromisso mediúnico com o Sr. Air ou com o Luis Fernando, mas, fizemos, sim, o nosso compromisso com os nossos guias e com a espiritualidade que rege a Casa. Mas, infelizmente, não foi este o entendimento de nosso Presidente.

         Sentindo-se ofendido em sua moral, o Sr Air deixou que a mágoa e o orgulho falassem mais alto. Após o último dia dos médiuns, foi convocada uma reunião secreta, somente com a “Diretoria” do CEIC, na qual fora nomeada como Primeira Secretaria, a médium Sra. Denise Silva, sendo esse o primeiro equívoco jurídico entre tantos fatos lamentáveis.

         Reza o nosso Estatuto, em seu Capitulo IV Da Assembleia, em seu
Dona Didi, Tanit e Clélia.
art. 24,

§1°, inciso I, abaixo transcritos:  

Art.24°. A assembleia Geral reunir-se a Ordinária e Extraordinariamente, devendo ser respeitadas e cumpridas as deliberações que tomar dentro dos limites da sua competência, observadas as normas legais.

§1°- Ordinariamente- A Assembleia Geral, reunir-se a em qualquer dos quatros primeiros meses subsequentes ao término do exercício social, para:

I- Eleger e dar posse à Diretoria e ao Conselho;

         Sendo omisso ao Estatuto ao que tange a nomeação de outra pessoa para cargo vago na Diretoria, no direito, em caso da não existência da norma específica, segue-se a regra geral, dado isso, pois, se faria necessário, a convocação da Assembleia Geral para a escolha de uma nova Primeira Secretaria.

         O fim dessa reunião era para deliberar e decidir sobre a expulsão do irmão Luis Fernando do quadro mediúnico do Centro, sob a acusação de ofensas gravíssimas quanto ao seu caráter e idoneidade moral, em sua vida privada (acusações as quais se enquadram perfeitamente nos tipos legais de calúnia e difamação), configurando-se aí o segundo equivoco jurídico.

         Conforme o Estatuto, em seu Cáp. 24°, §1°, IV

IV- Admissão, demissão e exclusão dos associados. Ocorrendo a exclusão dos associados, caberá recurso a Assembleia Geral.

         Consoante ao acima elucubrado, seria, pois, também necessária a convocação de Assembleia Geral para tal fim.

         Porem, a questão é muito mais grave, pois o que chamamos de equivoco jurídico, sob a ótica da caridade, da solidariedade, da humanidade (razões que nos fizeram congregar nessa casa), a expulsão de uma pessoa de um Centro Espiritualista é no mínimo, uma aberração moral! Onde já se viu expulsar alguém de uma Casa de Oração?  Mais uma vez, recorro aos ensinamentos de Nosso Mestre Jesus:

Air e Regina, 2009.
“E se alguém quer vos constranger a fazer mil passos com ele, fazei ainda dois mil.”

“Se não amardes senão àqueles que vos amam, que reconhecimento nisso tereis, uma vez que as pessoas de má vida amam também aqueles que as amam?”

“Senhor, quantas vezes perdoarei o meu irmão, quando ele houver pecado contra mim? Será ate sete vezes? – Jesus respondeu: Eu não vos digo sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.”

“ Não julgueis, a fim de vós também não serdes julgados.”

         Sendo infrutífera a primeira reunião para a expulsão do médium Luis Fernando, marcou-se uma segunda reunião da “Diretoria” e, aí, neste momento, foi presenciado o momento mais triste e nunca antes sonhado de se ocorrer dentro de uma Casa de Oração, era a vitória das Trevas diante da Luz. Irmãos se digladiando, se ofendendo, o ápice, o cume do desrespeito a todos os ensinamentos de Jesus. E durante este momento fúnebre, o Presidente postou-se de forma fria, calculista e indiferente, não sendo capaz de esboçar nenhuma reação para apaziguar tal cena dantesca.

 
Zuleica Pires, no CEIC.
        A partir dessa reunião partiu-se uma sucessão de outras decisões arbitrárias e insensatas, que culminaram na proibição de proferir palestras pelos médiuns Luis Fernando, Adriano, Luciana e Guto.

         Diante de tal situação e pela total intransigência do Presidente em rever suas decisões pessoais, a vice-presidente Dona Jenecy, nosso último pilar de sensatez e nossa última esperança de termos a volta da paz e da harmonia em nossa Casa, pediu afastamento. Motivada, dentre outros fatores, pela forma desrespeitosa com que foi tratada na reunião e pelas decisões arbitrárias tomadas pelo Presidente, sem que ela fosse consultada, o que seria estritamente necessário, sendo ela a vice-presidente, além, evidente, do alcance de decisões tão graves.

         Proibido de fazer palestras e ministrar suas aulas na Casa que tanto ama, o médium Adriano pediu desligamento. Trata-se de uma pessoa ímpar na vida de cada um de nós, de todos os consulentes, de todos os alunos que por ele passaram durante os 15 anos ininterruptos de trabalho no CEIC.

        
Alzira e Regina, 2010.
Em mais uma atitude deplorável, o presidente decide trocar todas as fechaduras das portas do CEIC. Tal atitude vem corroborar com a clara ideia de que o Centro Espiritualista Irmãos do Caminho é um bem particular do Presidente, onde só o dono possui as chaves, demonstrando assim  o seu claro desprezo e desconfiança quanto à idoneidade moral dos médiuns que a possuíam. Não obstante, é importante relembrar que as cópias que foram entregues aos médiuns, esses as utilizavam para trabalhar e fazer muita caridade. Nunca existiu qualquer outro intuito, não podendo ser equiparados a marginais ou vândalos. Se para o Presidente é tão importante o domínio do espaço físico da casa, então, bastava que fosse pedida a sua devolução, que todos as entregariam de bom grado.

        
Folheto da Creche Casa d Caminho
Todos os trabalhos na linha da Umbanda foram paralisados. Centenas de encarnados e milhares de desencarnados estão impossibilitados de receber assistência dos nossos guias e falanges do bem que estão lá, nos esperando para trabalhar.

         Os grupos de estudos foram suspensos (e todos nós sabemos da importância desse aprendizado na vida dessas pessoas).

         O GEAS foi interrompido, instituições como o Batuíra, ASCEP, Solar Colombino, entre outras, deixaram de receber a nossa assistência e nós perdemos a grande oportunidade de ajudá-los. Cabe ressaltar que, esses grupos jamais estiveram tão bem, tão organizados e estruturados, com tanta assiduidade e participação. É todo um imenso trabalho caritativo jogado fora!

         Em virtude da vaidade humana, da satisfação de desejos pessoais, não estamos ouvindo a Espiritualidade! Como pode, dentro de uma casa espiritualista, dentro de um terreiro de Umbanda, deixar de ouvi-la? Como pode a “Diretoria” tomar decisões tão sérias e graves sem deixar que a Espiritualidade se manifestasse? Sem um trabalho com nossos Guias e Mentores? Será que a nossa mediunidade é só enfeite para encher os olhos de quem vai àquela linda Casa de Oração?

        
Dona Didi e filha
Quer dizer que estamos ali trabalhando todos os dias, dizendo às pessoas que a Espiritualidade vai amparar, proteger e aconselhá-las, que vai fazer a limpeza necessária e encaminhar os irmãos desencarnados que as estão obsediando; e quando nós é que estamos precisando,  vamos dar as costas a essa Espiritualidade de Luz como se ela não existisse? Como se não fosse ela realmente quem comanda os trabalhos desenvolvidos pelo Centro? Como se explica isto?

         Não estamos aqui julgando a pessoa do Presidente, que é um ser humano e como um ser humano também tem direito a falhas e tropeços, pois errar todos nós podemos errar, mas é insensatez e fé cega apoiar erros como os que estão sendo cometidos. Mais uma vez, chamamos à luz, os ensinamentos do Mestre Jesus, que diante da mulher adúltera disse:

Folheto da Casa de Apoio do CEIC
“Que aquele dentre vos que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra.” E não ficou um, só ele e a mulher, e ela se aproximando dele, sabendo que estava diante de um ser puro, pensou que ele ia a condenar, e ele nos deixou mais uma de suas grandiosas lições:” Eu também não a condeno, vá e não peques mais para que não te suceda coisa pior.”

         Se o próprio Mestre Jesus não condenou, quem de nós tem condição moral para julgar ou condenar alguém?

         O nosso intuito com essas palavras é de elucidar a verdade dos fatos de forma isenta, e acima de tudo, solicitar aos nossos dirigentes o uso da razão e do bom senso, respeitando os preceitos da ética e da moral Cristã, sem esquecer-se também do devido respeito às regras estatutárias e legais que regem a Casa.
        
Médiuns no CEIC, 2010.
Pedimos humildemente à Diretoria legalmente constituída, na pessoa do nosso estimado Presidente, que pare de tomar decisões como se estivesse num estabelecimento particular. Que pare de nos tratar como se fôssemos funcionários que estão sendo pagos para cumprir ordens. Estamos nesse Centro, para trabalhar nossas mazelas, que não são poucas, assim como somos sabedores de que precisamos disso para diminuir nossos desequilíbrios que também não são poucos. Somos os devedores de ontem tentando resgatar nossos débitos e não querendo contrair novos.

         Queremos trabalhar a caridade, a humildade e o perdão e não fomentar orgulhos, vaidades, discórdias, egoísmos, que tão dificilmente lutamos para vencê-los em nós. Solicitamos que seja dado o devido valor a cada um de nós, a começar pela pessoa de D. Jenecy que deve ser convidada a retornar ao nosso quadro mediúnico e reassumir seu cargo de vice-presidente e dirigente dos trabalhos de Umbanda, sob a ótica de inibir possíveis novos desmandos que poderão ser cometidos.

  
Divina
       Exigimos que não mais se fale em expulsar alguém do Centro, pois uma Casa de Deus, não é um bem particular, e ninguém por pior que seja, pode ser expulso da Casa de Deus. Quanto mais uma pessoa como o irmão Luis Fernando, que durante mais de 13 anos ininterruptos de trabalhos no CEIC, jamais se recusou a auxiliar a quem quer que seja, sempre abrindo mão de sua vida pessoal para nos ouvir, nos ajudar com nossos problemas e de todos que solicitassem seu amparo.

Que as pessoas não sejam proibidas de palestrar, a não ser que suas palestras estejam em desacordo com os ensinamentos do Mestre Jesus.

         Que a assistência e os grupos de estudos não sejam penalizados por erros humanos.

        
Rosa Branca da Mãe Francisca
Que possamos frequentar a chácara do CENTRO, para realizar nossos trabalhos com nossos Guias, posto que ela também não é uma propriedade particular, onde atualmente só podem frequentar aqueles que são convidados pelo “dono” do Centro.

         E rogamos, em nome de Deus, que as desavenças pessoais sejam resolvidas entre os interessados, sem envolver terceiros, que os problemas entre o Sr. Air e o médium Luis Fernando sejam resolvidos por eles, sem que isso continue a prejudicar os trabalhos da Casa, a Espiritualidade de luz que esta lá para nos auxiliar, os médiuns que estão lá para trabalhar, as pessoas da assistência que estão lá para serem amparadas, os alunos que estão lá para aprender e os desencarnados que precisam de nós para aliviar seus sofrimentos.

         Qual é a dificuldade de entender que estamos diante de uma ação das Trevas para acabar com o Centro Espiritualista Irmãos do Caminho? Os fatos falam por si! As Trevas jogaram a nossa Casa no chão. Diante desse quadro temos dois caminhos: ou colaboramos com as Trevas e realmente acabamos por destruir todo o nosso trabalho ou nos unimos e juntos com a Espiritualidade de Luz avancemos para vencer mais esta investida e ainda buscando vencer o mal que habita dentro de nós!       

         Que a paz esteja com todos!

                                
Goiânia, 01 de Outubro, de 2013.

Assinaturas:

Maria Alzira Pereira da Silva
Jerônimo Augusto Conti (Guto)
Thatiane Collet dos Santos
Celio Gomes Pires Neto
Ismael Felix de Abreu
Ana Paula Santana de Melo
Heverton de Melo Jr.
Cyrene Maria S. de Almeida
Goianir Nascimento Segurado (Janjão)
Silvana Aparecida Vieira Segurado
Ulysses Luis da Costa
Jurema Gonzaga Aucê
Lucia Helena de Lima Lopes
Angela M. Aucê
Luciana de Araujo Rosa Rocha Belchior
Fernanda Porto
Danielli Montenegro
Mirella Carmo de Sousa
Laís Rodrigues da Cunha
Lincoln Paixão Arruda



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