quarta-feira, 6 de julho de 2011

CARTA PARA MINHA AVÓ



Flávia com vovò Didi e tia Clélia na infância.
Avó querida,

Que saudades tenho dos momentos em que convivemos e também de tantos outros em que não foi possível a nossa troca.

Sei que na lei da vida não há incorreções, mas tão bom seria se, no outono da vida, os sábios estivessem em sua melhor performance para nos orientar, ensinar, surpreender com as lições aprendidas em milhares de horas vividas.
Flávia e sua mãe - Sonia Araujo, 2005.
Ao mesmo tempo, entendo que, como Jesus nos ensinava em parábolas, fica o exemplo da retidão em que vivestes para nos ensinar. Há de haver de nossa parte ao menos o exercício da interpretação para que haja a real experiência da idéia.

Parece-me estar o mistério da existência na simplicidade, e simples ser o amor. Não conheço pessoa que tenha amado a tantos. Amor voluntário e infindável.

Sonia e Flávia, em Buenos Aires, 2005.
Cumpristes seu papel de filha, irmã, esposa, mãe, avó e bisavó, mas cumpristes ainda outros, muito além do esperado, entregastes muito mais. Fostes cidadã, oferecendo inúmeras vezes seus momentos de lazer ao trabalho em prol da comunidade, do todo.

Agradeço à espiritualidade por ter tido a honra de ser sua neta.

Beijos saudosos.

Flávia Araujo Moura

Um comentário:

  1. ----- Original Message -----
    From: Sonia Cristina
    To: RLA
    Sent: Thursday, July 07, 2011 8:43 PM
    Subject: comentario no depoimento da Flavia


    Oi Regi, tentei postar o comentário no depoimento da Flavinha, mas não consegui. Vc pode fazê-lo pra mim? Obrigada, Sonia

    COMENTÁRIO DA SONIA SOBRE A CARTA DE SUA FILHA PARA AVÓ DIDI


    É, minha filha, sua avó foi a personificação da caridade, do desprendimento, do amor ao próximo. E nunca a vi reclamar do trabalho que executava em casa ou no Centro.

    Quem me dera se só o exemplo bastasse para nos tornarmos melhores!!!

    Sonia Cristina Araujo

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