Sonia, filha de Dona Didi, com suas afilhadas no Natal da Creche. |
Oi, Regi, tinha escrito um texto grande sobre a mamãe, mas esqueci de salvar... Então, vou tentar resumir o que tinha escrito...
Mamãe gostava muito de escrever... Costumava enviar cartões postais de suas viagens, para os filhos, netos e amigos. Às vezes, eu me pergunto se a internet veio pra unir ou pra afastar as pessoas...
A internet facilitou, agilizou a comunicação, mas, no que diz respeito ao emocional, evita que nós tenhamos a sensação de “ser” para alguém, porque quando enviamos um cartão, escrito de próprio punho, quem o recebe, sabe que quem o enviou teve que escolher um envelope, o cartão, ir ao correio, expor seus sentimentos, escrevendo-o. E que sensação gostosa quando recebemos uma carta ou um postal!
Celina e Sonia, filhas da Dona Didi, 2011. |
Ano passado, fiz uma experiência: enviei cartões de Natal para algumas pessoas queridas as quais não via há algum tempo. Foi incrível! Quase todas me ligaram pra agradecer a lembrança e algumas estreitaram mais os laços de amizade. Gostei da experiência e este ano, enviarei muitos mais!
Guardo muitos cartões enviados pela mamãe. Este que escaniei é um deles.
Cartão de Dona Didi, enviado à sua filha Sonia, em 1998. |
Bjim, Sonia.
Também recebi cartas lindas de minha mãe, pelo fato de haver morado fora algumas vezes! Eram lindas! Um amigo de São Paulo leu uma delas uma vez e ficou deveras encantado! Além das notícias, suas palavras eram edificantes! E ela escrevia muito bem! Sou-lhe grata por essas demonstrações de carinho materno!
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